Todos os meses, a Rota das Bandeiras retira das áreas adjacentes às rodovias do Corredor D. Pedro, que compreende 297 km de rodovias, uma média de 80 toneladas por mês de lixo e entulho. O número já supera a média de 2010, quando eram retiradas 55 toneladas mensais.
O total recolhido nos nove primeiros meses de 2011, de 721,41 toneladas, já supera tudo o que foi arrecadado em 2010, um total de 660,83 toneladas. Um dos motivos do aumento foi a contratação de uma terceira empresa de coleta, que já atua desde maio de 2010.
O principal fator para o aumento, no entanto, é o crescimento na prática de descarte de entulhos e materiais de grande porte por motoristas, moradores de bairros lindeiros e até pequenas empresas, próximas ou não das rodovias.
“Não é incomum empresas despejarem entulho às margens das rodovias. Cidadãos vizinhos às estradas também descartam móveis e materiais de construção, assim como ainda é grande o descarte de papéis, plásticos e até fraldas por parte dos motoristas que passam pela estrada”, afirmou Sandra Camargo, gestora de meio ambiente da Rota das bandeiras.
As equipes de limpeza do Corredor D. Pedro atuam todos os dias no trecho. Por dia, chegam a coletar até duas toneladas de detritos. “Nossa filosofia é que, mantendo o ambiente limpo, é mais fácil conscientizar os motoristas a fazerem o mesmo”, afirmou Sandra Camargo.
Destinação
O trabalho de coleta é apenas o primeiro passo dado pela equipe de Meio Ambiente na Rota das Bandeiras. Todo o material reciclável recolhido tem um destino específico, conforme as convenções ambientais para cada material. Plástico, metal e papel vão para cooperativas especializadas. O lixo orgânico é mandado para aterros sanitários.
Além dos detritos convencionais, a Rota realiza destinação especial de alguns materiais. Todo lixo originado dos atendimentos médicos são descartados como lixo hospitalar, em locais autorizados para recebê-los . O mesmo é feito com lâmpadas fluorescentes e óleo vegetal.
Os pneus têm uma destinação ainda mais nobre. Repassados a uma empresa especializada em sua reutilização, parte do que é recolhido volta à rodovia como composição do asfalto ecológico, mais resistente e mais seguro aos usuários, do tipo que é aplicado hoje na rodovia Professor Zeferino Vaz (SP-332). (Rota da Bandeiras)
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