O complexo do World Trade Center ficava a apenas alguns quarteirões de distância da sede do FBI (a polícia federal americana), que mandou oficiais da força-tarefa contra o terrorismo imediatamente ao local após o primeiro avião atingir um dos prédios no dia 11 de setembro de 2001
O trabalho investigativo que se seguiu durante muitos meses após os atentados sinaliza em seus números finais a pressão que a sociedade americana colocou pela busca de respostas.
Quase dois milhões de toneladas de destroços gerados pelo desmoronamento foram revirados em busca de vítimas e bens pessoais dos sobreviventes, além de possíveis indícios de quem era os responsáveis pelos ataques.
O FBI encontrou e tentou seguir 500 mil linhas investigativas diferentes, enquanto agentes especiais conduziam cerca de 165 mil entrevistas e interrogatórios. Durante esse processo, foram coletadas e processadas 150 mil pistas e mais de 170 mil fotografias produzidas.
Em 30 dias de investigações, especialistas de computação examinaram um total de 35 terabytes de dados na procura de evidências que levassem aos responsáveis por idealizar e efetuar os atentados, que deixaram quase 3.000 mortos. Mais tarde, a resposta que obtiveram culpou a rede terrorista Al Qaeda, liderada pelo saudita Osama bin Laden.
Segundo números revelados pela polícia somente 10 anos mais tarde, mais de 4.000 agentes especiais e 3.000 funcionários trabalharam na recuperação do local e nas investigações que se seguiram, sendo que todas as divisões e unidades foram envolvidas.
Somente em Nova York, foram mais de 1.000 funcionários de 55 das 56 divisões da polícia federal trabalhando nas operações, de acordo com o órgão.(Fonte: Folha/Agências Internacionais)
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