Fonte: Divulgação [-] [+]
A abertura dessa passagem “pode ser um atalho para a navegação entre a Europa e a Ásia”, embora “possam surgir reivindicações de soberania e a possibilidade de que espécies marinhas migrem através do Oceano”, de acordo com os cientistas da ESA.
É a segunda vez que ambas as passagens se abrem no Ártico desde que começaram as observações científicas com satélites na década de 1970, da mesma forma que ocorreu pela primeira vez em 2008. Isto indica que “a velocidade com que o degelo é produzido se acelerou” e avança para níveis históricos, segundo os especialistas da ESA.
“Estamos em uma nova etapa, com muito menos gelo do que antes do verão”, explica o pesquisador do Instituto Meteorológico Dinamarquês Toudal Pedresen, que afirma que nos últimos cinco verões foram observadas “as menores coberturas geladas nunca antes registradas”.
Os cientistas temem que em poucas semanas o recorde de perda de gelo de 2007 seja batido, quando no mesmo oceano se abriu pela primeira vez uma passagem navegável e foram contabilizados apenas 4,2 milhões de quilômetros quadrados de água gelada, metade do início dos anos 1980.
Em 2007, aconteceu uma série de “condições meteorológicas incomuns”, como a chegada de ventos quentes à região central do Ártico, provocando um “forte degelo”.
“O clima não se comportou da mesma forma este ano, mas a adiantada abertura das vias de navegação sugere que poderíamos estar a ponto de bater um novo recorde de perda de gelo”, acrescentam os cientistas da Agência Espacial Europeia. (Fonte: Portal iG)
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