Um exame de imagem pode identificar mudanças no cérebro de pessoas saudáveis, mas que podem desenvolver a doença de Alzheimer no futuro, de acordo com um estudo publicado na edição online dessa semana da revista médica Neurology (neurologia, em inglês)
O trabalho contou com 311 voluntários entre 70 e 80 anos, sem sinais de problemas de atenção e raciocínio, que foram submetidos a exames de espectroscopia de prótons por ressonância magnética na Clínica Mayo. O objetivo dos pesquisadores era procurar por anormalidades no cérebro que pudessem servir como “marcadores” da doença. Os participantes também responderam a testes de memória, linguagem e outras habilidades.
Os cientistas descobriram que 33% dos voluntários tiveram os níveis de uma proteína chamada beta-amiloide aumentados no cérebro. Esse é o primeiro sinal de mudanças no órgão que, no futuro, provocam a doença de Alzheimer. A proteína beta-amiloide leva os pacientes a terem resultados piores nos testes de raciocínio. O acúmulo da substância foi medida com exames de tomografia por emissão de pósitrons (PET).
Para os cientistas, conhecer as mudanças no cérebro antes do aparecimento dos sintomas da doença de Alzheimer pode oferecer uma nova janela para tratamentos. Pessoas que recebem os testes e sejam identificadas como possíveis portadoras da doença no futuro podem ser encaminhadas para tratamento antes que a memória e a capacidade de raciocínio comecem a ser afetadas.
O estudo foi feito com ajuda financeira dos Institutos de Saúde norte-americanos (NIH, na sigla em inglês). (Fonte: G1)
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