“São pacientes da clínica que durante o ano passam por atividades muito árduas como fisioterapia e terapia ocupacional, com regras e exercícios que doem. Quando entraram as férias percebemos que tinha um monte de crianças na clínica. Por que não fazer um evento de férias? De brincadeiras, solto e que ao mesmo tempo trabalhem exercícios, desenvolvendo intelectualmente. Foi o que fizemos”, contou a psicóloga Iara Vergara.

Cerca de 15 crianças participaram das brincadeiras. Com o grande sucesso junto às crianças o evento pode se transformar num evento para todas as férias.

Paula de Paula Andrade, 12 anos, Bairro do Engenho faz fisioterapia desde pequena. “Gostei muito desse encontro. É muito interessante. A gente aprende um monte de coisas novas”, comentou a menina. Para a psicóloga Iara, através dessas atividades as crianças percebem que ter alguma deficiência, temporária ou perene, não impede que elas possam viver, se divertir, brincar, ser criança, ter amigos e respeitar regras.

“Não é porque você está doente ou tem um problema que o mundo vai ser mais condescendente com você. Nestas atividades um aprende com a deficiência do outro”, disse Iara.

Pedro Henrique Costa Barbosa, 11 anos, Corintinha, conta: “A fisioterapia melhora meu joelho. Quando chego em casa não dói. Faço alongamento, mas hoje é dia de brincar. É bem legal juntar todo o pessoal que faz fisioterapia”. (Fonte: ACPMI)