Fonte: Divulgação [-] [+]
O número é uma redução de 44% em relação ao mesmo período do ano passado, quando morreram 554 pessoas no país.
De janeiro ao início de julho de 2011 foram registrados 8.102 casos graves da doença – redução de 45% em relação aos 14.685 dos primeiros seis meses de 2010.
A maior parte dos casos confirmados e de mortes pela doença neste ano está concentrada nas regiões Sudeste e Nordeste. No primeiro foram registrados 4.719 casos e 142 mortes. No Nordeste ocorreram 1.767 casos e cem mortes.
A região Sul teve o menor número de casos: 301. As regiões Sul e Centro Oeste registraram 13 mortes cada. Na região Norte foram 769 casos e 40 óbitos.
Aumentos nos estados – Apesar da redução no total nacional, Rio de Janeiro e Ceará tiveram elevação no número de casos e de mortes. No Rio, os aumentos foram, respectivamente, de 58,9% e 157,6%. No Ceará, o número de casos graves aumentou 569% e o número de mortes 1.100%.
O Rio foi o estado com mais casos graves – 3.232 -, seguido pelo Espírito Santo, com 862 casos, e o Ceará, com 582 casos. O Rio também registrou o maior número de mortes (85) no primeiro semestre de 2011. No Ceará ocorreram 60 óbitos e em São Paulo 41 mortes no período.
O número de notificações da dengue foram 715.666 de janeiro ao início de julho deste ano, contra 874.793 no mesmo período do ano passado. Segundo o ministério, houve uma redução de 18% nas notificações.
O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, disse que a redução no número de casos e mortes ocorreu por causa do avanço “na atenção aos pacientes mais graves e com risco de morte”. Segundo ele, houve “uma série de iniciativas que tornaram o sistema sensível, o que permitiu orientar a assistência nos estados e municípios com informações em tempo adequado”.
Segundo o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, as ações de vigilância serão reforçadas não somente nos estados com aumento de casos e mortes, mas em todos os estados. “Não podemos baixar a guarda, mesmo nos estados que tiveram redução de mortes e casos”. De acordo com Padilha, o segundo semestre de 2011 será um período preparação e treinamento das equipes médicas para evitar aumento de casos em 2012. (Fonte: Sandro Lima/ G1)
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