O noticiário corporativo mostra-se agitado nesta quarta-feira (21). Entre os destaques, a Petrobras (PETR3; PETR4) terá "liberdade vigiada" de subir os preços dos combustíveis, informou o Valor.

Ainda sobre a estatal, uma reportagem do jornal O Estado de S. Paulo aponta que a petroleira tentou impedir o TCU (Tribunal de Contas da União) de enviar informações de um de seus projetos, suspeito de irregularidade, à força tarefa responsável pela Operação Lava Jato. O julgamento do pedido está previsto para esta quarta-feira, em sessão sigilosa.

Oi
O Conselho de Administração da Portugal Telecom SGPS afirmou ter divulgado toda a informação necessária para os acionistas deliberarem sobre a venda da PT Portugal à Altice na assembleia geral de quinta-feira. A reunião é crucial para decidir o futuro da brasileira Oi (OIBR4).

Na véspera, a Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), órgão regulador de Portugal, disse entender que ainda havia aspectos a esclarecer em relação à fundamentação das decisões a serem tomadas na assembleia da PT SGPS e que competia ao Conselho da empresa informar os acionistas sobre esses aspectos.

HRT
A petroleira HRT (HRTP3) anunciou nesta terça-feira a aquisição de 80 por cento dos campos de Bijupirá e Salema da Shell, na Bacia de Campos, e do navio FPSO Fluminense, utilizado para a produção de petróleo na área, informou a companhia em fato relevante nesta terça-feira.

Os 20% restantes permanecem propriedade da Petrobras. Com o negócio, a HRT vai triplicar sua produção diária, para 30 mil barris de petróleo.

Cemig
A Cemig (CMIG4) prorrogou por mais 30 anos o prazo de concessão para a Gasmig explorar serviços de gás canalizado industrial, comercial, institucional e residencial em Minas Gerais, passando seu vencimento para 10 de janeiro de 2023 para 10 de janeiro de 2053.

Braskem
A Braskem (BRKM5) informou que não teve sua produção afetada pelo apagão que derrubou energia em diversos estados no Brasil na última segunda-feira. Além disso, a empresa informou que, apesar do veto presidencial ao artigo da Medida Provisória 656/14 que previa a extensão do contrato de fornecimento de energia da Chesf com indústrias do Nordeste, o governo federal informou que discutirá alternativas com a indústria eletro-intensiva, o que deverá ocorrer até o vencimento do atual contrato, em junho de 2015. Nos últimos dois dias, as ações da companhia desabaram 13%.

Even
A construtora e incorporadora Even (EVEN3) registrou lançamentos de R$ 1,014 bilhão no último trimestre do ano passado, ante R$ 289 milhões no terceiro trimestre e R$ 1,232 bilhão nos últimos três meses de 2013, informou ontem. Em 2014, a empresa teve R$ 2,079 bilhões em lançamentos, uma queda ante os R$ 2,423 bilhões registrados em 2013.

Construtoras
A Helbor (HBOR3) teve sua recomendação cortada de compra para neutra pelo BTG Pactual. Ontem, a companhia informou que suas vendas contratadas totalizaram R$ 362,9 milhões no quarto trimestre, diminuição de 33% na comparação com o mesmo período do ano passado, com VSO (Vendas Sobre Oferta) de 10,1% no trimestre e 30,7% no ano. Os lançamentos atingiram R$ 319,9 milhões nos últimos três meses de 2014.

Ainda no setor, o banco cortou a recomendação das ações da Eztec (EZTC3) de compra para neutra, com preço-alvo de R$ 25 por ação, assim como a MRV Engenharia (MRVE3), que teve sua classificação rebaixada de compra para neutra, com preço-alvo de R$ 9,50. Na contramão, a Gafisa (GFSA3) foi elevada pelo BTG de neutra para compra, com preço-alvo de R$ 3,20.

Ambev
Ainda entre as recomendações, o Banco Fator Corretora iniciou cobertura dos papéis da Ambev (ABEV3). A recomendação atribuída às ações foi de equalweight (desempenho em linha com a média).

SLC Agrícola
A SLC Agrícola (SLCE3) teve sua recomendação elevada de neutra para overweight (desempenho acima da média) pelo JPMorgan, que atribuiu preço-alvo de R$ 24 por ação para os próximos 12 meses.

Sonae Sierra
A Sonae Sierra (SSBR3) obteve contrato para três shopping centers em Hamburgo, comentou a empresa por email, segundo informações da Bloomberg.

Sanepar
A Sanepar (SAPR4) informou que Dirceu Wichnieski deixou o cargo de diretor financeiro na companhia. Para seu lugar foi eleito Fernandes Guimarães. (Fonte: Paula Barra/InfoMoney)

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