Segundo a assessoria da cidade de Itatiba, "A rede municipal de ensino ... foi representada por alunos destaques na Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) - Escrevendo o Futuro, evento que nesta quarta edição contou com 4 milhões de estudantes e 250 mil professores participantes. Alunos da professora Jaqueline Suzana Martin, Sarah Leme Lisboa, de 12 anos, e Thômas Gabriel Barbieri do Prado, de 14 anos, passaram pelas etapas escolar, municipal e estadual, obtendo as medalhas de bronze da etapa regional, ficando entre os melhores 125 textos nas categorias em que disputaram.
...O Prefeito Fattori na próxima segunda-feira, dia 1º de dezembro, fará a entrega de certificados de honra ao mérito aos alunos classificados na 4ª Olimpíada de Língua Portuguesa (OLP) e também na XVII Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na 19ª Olimpíada Estudantil Astra de Matemática. A cerimônia acontecerá às 15h no Salão Nobre da Universidade São Francisco (USF). Estarão presentes os professores, diretores, alunos homenageados e pais
Iniciativa
A competição é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) e Fundação Itaú Social, com coordenação técnica do Cenpec — Centro de Estudos e Pesquisas em Educação, Cultura e Ação Comunitária e promovida a cada dois anos. É direcionada à produção de textos em Língua Portuguesa e seleciona alunos do 5º ao 9º ano do Ensino Fundamental e do 1º ao 3º ano do Ensino Médio, dentro das redes públicas de ensino em todo o Brasil. Mas, a OLP vai além de uma simples competição, pois oferece propostas de formação aos professores, com a distribuição de materiais de orientações pedagógicas e promoção de encontros para a reflexão de práticas educativas, com o objetivo de aprimorar o processo de escrita dos alunos.
Em Itatiba, a Prefeitura fez a adesão das escolas municipais à OLP no início do ano. O município teve ao todo 27 escolas inscritas, sendo 25 municipais e 2 estaduais...
Valorizando a interação das crianças e jovens com seu meio, a Olimpíada de Língua Portuguesa Escrevendo o Futuro adota o tema ‘O lugar onde vivo’. Assim, para escrever os textos, o aluno deve resgatar histórias, estreitar vínculos com a comunidade e aprofundar o conhecimento sobre a realidade, o que contribui para o desenvolvimento de sua cidadania. A disputa é feita em quatro categorias: Poema (5º e 6º ano), Memórias Literárias (7º e 8º ano), Crônica (9º ano do Fundamental e 1º ano do Ensino Médio) e Artigo de Opinião (2º e 3º anos do Ensino Médio).
A preparação se inicia nos anos ímpares para os professores com cursos pela internet e fóruns e periodicamente as escolas recebem matérias (revistas e informativos). Nos anos pares chegam para os professores os cadernos com as sequências didáticas a serem aplicadas em sala de aula de acordo com o gênero a ser trabalho em cada ano/série. “Para os alunos esse trabalho com leitura e produção de texto é muito importante e quanto mais leem melhor produzem. É o caso dos dois alunos medalhistas que são ótimos alunos e interessados em leitura. Destaco também o apoio das famílias para o sucesso dos alunos”, disse a professora Jaqueline."
Crescimento pessoal
Mas do que possibilitar o desenvolvimento da escrita dos alunos, a OLP contribui para o crescimento individual dos participantes no decorrer da superação de cada etapa. E a última etapa culminou nos eventos mais importantes que os alunos participaram durante a OLP, na primeira quinzena de novembro em outros estados, tendo a oportunidade de assistirem a palestras e peças de teatro, além de comprarem livros com os vales de R$ 300 dados como prêmio. A aluna Sarah Lemos Lisboa participou da semifinal em Maceió (AL), entre os dias 3 e 5 de novembro, e Thômas Gabriel do Prado, esteve na semifinal em Porto Alegre (RS), entre os dias 10 e 12 de novembro.
Sarah, 12, é aluna do 7º ano da Emeb ‘Anna Abreu’ (Bairro do Engenho) e moradora do Central Parque. Ela é medalhista na categoria ‘Memórias Literárias’, com o texto intitulado ‘Lembranças que o tempo não pode apagar’, no qual se utilizou de depoimentos do Sr. Orlando Bredariol, 82 anos, para contar as diferenças entre a Itatiba atual e a de um passado remoto quando a cidade ainda possuía estrada férrea. Ela diz gostar de diários, biografias e poesias e cita Maria Quintana como seu autor favorito. “Eu sempre gostei muito de ler, mas também escrevo bastante e tenho um caderno só com poesias que fiz”, conta Sarah. Sobre o futuro, ela disse que pretende ser “advogada, veterinária ou bióloga, que são profissões que admiro bastante”, completa.
Thômas, 12, é aluno do 9º ano da Emeb ‘Prof. Agenor Vedovello’, escola que fica na Vila Centenário, bairro onde mora. Ele é medalhista na categoria ‘Crônica’, com o texto intitulado ‘Meu pequeno mundo’, em que fala poeticamente sobre personagens marcantes da sua própria vizinhança e como suas vidas se entrelaçam na história da centenária vila. Ele diz gostar bastante de Língua Portuguesa, mas prefere Matemática, e afirma que tem boas notas porque presta muita atenção na aula para não ter que estudar em casa. “A crônica é um gênero gostoso de ler e de escrever porque conta fatos que você pode realmente ter vivido”, disse Thômas, que ainda não decidiu o que será no futuro, mas que talvez seja na área de informática. (Fonte: ACPMI)
Fotos:
A professora Jaqueline Suzana Martin e os alunos Sarah Leme Lisboa e Thômas Gabriel Barbieri do Prado receberam medalhas e vales-compra de livros pela conquista do bronze
“Eu sempre gostei muito de ler, mas também escrevo bastante e tenho um caderno só com poesias que fiz”, conta Sarah Leme Lisboa, 12
Thômas Gabriel Barbieri do Prado, 14, comemora a conquista ao lado mãe Patrícia Barbieri Pereira, 36, manicure
Leia também:
Reposições de aulas do Ensino Fundamental têm início, Confira detalhes!
Veja Mais noticias sobre Educação