O esporte consiste de uma pequena prancha (parecida com as de snowboard) ligada a uma grossa mangueira de água, que libera jatos sob forte pressão, garantindo propulsão ao seu praticante. Há variações do esporte em que se usa uma “mochila” que dispara jatos de água potentes, permitindo ao praticante “voar” sobre rios por um curto período de tempo.
Reclamações feitas por pescadores e ambientalistas no Havaí fizeram com que o Departamento de Recursos Naturais e da Terra no estado convocasse uma audiência pública sobre o assunto, no mês passado.
Um dos dirigentes do órgão, Randy Awo, disse estar “alarmado” com a insegurança da prática do esporte, afirmou a agência de notícias Associated Press. Ele citou como exemplo mergulhos súbitos, muito potentes, próximos a barcos em movimento.
“Mais e mais baías na região estão sendo tomadas por atividades [como esportes radicais]. A vida marinha que depende destas regiões está sendo expulsa”, disse o pescador Carl Jellings, que se preocupa com a situação nas baías de Oahu.
Barulho – O cientista Bob Richmond, especialista em corais da Universidade do Havaí, disse estar preocupado com o barulho que o equipamento causa e os impactos na vida marinha, já que peixes evitam áreas com muito ruído. Outro problema é o fato de peixes e larvas de coral serem sugados através da mangueira usada para o esporte, o que pode levá-los à morte.
O presidente do Comitê de Recursos Naturais e Terra, William Aila, afirmou à Associated Press que o poder público pode encontrar locais para utilizar o aparelho sem causar danos ambientais. É necessário realizar estudos para entender como estes esportes aquáticos podem afetar os peixes e os corais. (Fonte: G1)
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