A apresentação contou com o apoio do Governo do Estado de São Paulo, Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Proac - Programa de Ação Cultural, em parceria com a municipalidade.
O espetáculo propôs uma linguagem que transita entre as diferentes artes cênicas e investiga o próprio processo criativo e seus bloqueios, apostando numa atmosfera tensa construída a partir de sons incidentais, jogos de luz e sombra e movimentos do corpo humano.
A encenação da Alfaiataria de Gestos foi inspirada em um conto homônimo, escrito em 2011 por Roberto Alencar. O texto foi o ponto de partida para a construção da linguagem cênica e corporal do espetáculo. No conto, num ambiente insólito de uma alfaiataria acontece o encontro entre duas figuras arquetípicas: um corpo vestido de imobilidade e um mítico alfaiate de gestos. O corpo, fragilizado e dependente, procura o alfaiate com o intuito de recuperar sua capacidade de gerar os próprios gestos.
Com traços surrealistas e partitura gestual inspirada em procedimentos característicos à função de um alfaiate – rascunhar, dobrar, desdobrar, riscar, cortar, alinhavar, provar, ajustar, costurar, passar, vestir – diferentes qualidades de movimento incitam caminhos inusitados na maneira de ocupar os espaços.
Ao final da apresentação, o público foi convidado para uma conversa com os intérpretes (Fotos) , que ouviram suas impressões e responderam questões sobre o espetáculo, sua criação e significados. (Fonte: ACPMI)
Leia também:
Alfaiataria de Gestos, espetáculo de dança e artes plásticas no Teatro Zambotto
Veja Mais noticias sobre Teatro