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De acordo com DSM-IV, o Transtorno do pânico é uma desordem de ansiedade, caracterizada por ataques de pânico recorrentes e que pelo menos um dos ataques de pânico seja seguido de outro dentro de um mês com uma das características que se seguem:
A- Preocupação persistente sobre ter um outro ataque.
B- Preocupação com as conseqÿências de um ataque: medo de perder o controle, ter um ataque do coração, ficar louco.
C- Uma mudança significativa no comportamento relacionado com os ataques.
O ataque de pânico pode acontecer a qualquer um , vir do nada ou num momento de grande stress e passar.
No transtorno do pânico a pessoa passa a desencadear novos episódios de pânico e desenvolve o que denominamos “ O medo de ter medo”. Passa a mudar seu modo de vida e restringe seu modo de vida e até mesmo lugares que freqüenta.
Muitas vezes essas crise podem vir acompanhadas de agorafobia, que é o temor de se encontrar sozinho em lugares dos quais seja difícil uma saída rápida, no caso da pessoa “passar mal”.
A ansiedade é tanta que os pacientes ficam ansiosos diante da possibilidade de virem a ficar ansiosos. São pessoas que deixam de dirigir, não entram em supermercados cheios, evitam aventurar-se pelas ruas desacompanhadas, não conseguem dormir, não entram em avião, não freqÿentam shows, evitam edifícios altos, não utilizam elevadores e assim por diante.
Geralmente são pessoas com um grau elevado de ansiedade, muitas vezes controladoras, perfeccionistas, muito competentes e confiáveis, são extremamente produtivas a ponto de não relaxar quando está fazendo algo. Levam as coisa naturais da vida com muita pressão.
O transtorno do pânico é um alerta para que a pessoa PARE! Que desacelere.
Os sintomas quando em crise são:
Coração acelerado
Falta de ar
Rubor facial
Sudorese
Tremores
Sensação de desmaio
Dor no peito
Náusea
Medo de perder o controle e ficar louco
Medo de morrer
Quando acontece a crise a primeira impressão que a pessoa tem é de que vai morrer ou está enfartando e então procura um médico , quando confirmado que não há causas orgânicas é encaminhado para psiquiatra ( muitas vezes necessário medicação) e psicólogo. O ideal é o trabalho conjunto entre profissionais, sempre visando favorecer a saúde física e mental do paciente.
Em sua maioria, as pessoas que tem o Pânico são jovens ou adultos jovens, na faixa etária dos 20 aos 40 anos, e se encontram na plenitude da vida profissional.
O transtorno do pânico já é considerado um sério problema de saúde e possivelmente a causa deve-se ao aumento da ansiedade patológica na vida moderna.
Há autores que definem a era moderna como a Idade da Ansiedade.
Vale ressaltar ainda, que alguns medicamentos como anfetaminas (usados em dietas de emagrecimento) ou drogas (álcool, cocaína, maconha, crack, ecstasy, etc.), podem aumentar a atividade e o medo promovendo alterações químicas que podem levar ao Pânico.
Com o tratamento psicológico o cliente é guiado a procurar novos caminhos, mudar padrões de pensamentos, fazer enfrentamentos, relaxamento, técnicas de respiração. Isso acaba por devolver ao paciente a auto-estima necessária para sentir segurança naquilo que faz ou fará.
Em alguns casos uso junto com a Psicoterapia , a Hipnoterapia, utilizando os recursos do próprio cliente, fazendo-o experienciar alívio, bem estar e mudanças externas.
Assim a Hipnose clínica é uma terapia sob medida.
Fobia
Alguns cálculos atuais mostram que em torno de 25% da população teve, tem ou terá, em algum momento da vida, um episódio de Fobia. O medo patológico vem aparecendo com freqÿência cada vez maior em consultórios psiquiátricos e psicológicos.
O medo patológico não tem base na realidade, o próprio paciente sabe ser absurdo o que sente, provoca uma grande ansiedade e vem acompanhado de sintomas físicos.
Na Fobia Social, por exemplo, faz com que a pessoa seja incapaz de conversar com o chefe, de trocar opiniões com os colegas de trabalho ou expor suas idéias numa reunião, comer, escrever. Tem a ansiedade antecipatória. Começa a sofre desde a hora que recebe a notícia de algum compromisso.
Há também fobia específicas como medo de animais, de dirigir, viajar de avião, tomar injeção, elevador, altura...
(Fonte: Rosangela Brandão Leoni é Psicóloga)
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