Os cientistas vinham observando por muitos anos a rachadura de 24 quilômetros na ponta norte da plataforma de gelo Petermann Glacier, que cobre quatro quintos da Groenlândia e fica no noroeste da região.
Os pesquisadores suspeitam que o culpado pela ruptura seja o aquecimento global, mas isso ainda não está comprovado. Esta semana, foi divulgado que o Ártico teve a maior perda de gelo marinho já vista em um mês de junho.
O novo iceberg deve se partir em vários menores e seguir em direção ao norte, depois ao oeste e finalmente parar na província canadense de Newfoundland.
A mesma geleira produziu há dois anos um iceberg com duas vezes o tamanho do atual. Segundo o professor Andreas Münchow, da Universidade do Delaware, nos EUA, existem dados de 150 anos sobre a região e ainda não haviam sido vistas mudanças como as registradas nos últimos três.
De acordo com Muenchow, o norte da Groenlândia e o Canadá estão esquentando cinco vezes mais rápido que a temperatura média global.
Para o glaciologista Eric Rignot, da agência espacial americana (Nasa), essa quebra na geleira não faz parte de variações naturais. Muitos dos glaciares no sul da Groenlândia estão derretendo a um ritmo “extraordinariamente rápido”. Se continuar, o derretimento deve atingir e alterar o nível do mar. (Fonte: Globo Natureza)
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