Vai-Vai, Rosas de Ouro e Mancha Verde chamaram a atenção devido à animação do público e por fantasias coloridas e luxuosas.
A Camisa Verde e Branco foi a primeira a desfilar. Com um enredo sobre o amor, a escola comemorou a volta para o Grupo Especial, após quatro anos.
Dentre os destaques da apresentação estavam o primeiro carro alegórico, que trazia estátuas de Cupido, e uma alegoria com um bolo de casamento gigante e enormes ursos de pelúcia.
Em seguida, entrou a
Império de Casa Verde, que apresentou o enredo "Na Ótica do meu Império o Foco é Você". A comissão de frente da escola, "Os alquimistas da luz", simulou lentes e olhos no início do desfile.
O carro abre-alas trouxe dois tigres gigantes, símbolo da Império de Casa Verde, foram movimentados por engrenagens manuais e acrobatas circenses.
A escola mostrou a história das lentes da antiguidade até chegar aos painéis de LED e óculos 3D. O quarto carro teve vários recursos eletrônicos, que impressionaram o público na arquibancada.
Já a
X-9 Paulistana, terceira a desfilar, fez uma homenagem à cultura do interior do Brasil e homenageou o Rali dos Sertões.
Na comissão de frente, que veio representando a Semana de 22, o ator Pascoal da Conceição estava fantasiado de Mário de Andrade. Já a ala das baianas --que representou a flora brasileira-- estava exuberante: cada fantasia tinha uma cor diferente.
Campeã do ano passado, a
Vai-Vai foi a quarta escola a se apresentar e desfilou o enredo "Mulheres que Brilham: a Força Feminina no Progresso Social e Cultural do país". A comissão de frente homenageou as mulheres, mas foi composta por homens vestidos de personagens femininas.
O carro abre-alas da escola passou pela avenida borrifando perfume. Uma das alegorias teve problemas ao entrar na dispersão. Muito largo, bateu no relógio que marca o tempo de desfile. Apesar do problema, a escola encerrou o desfile dentro do tempo estipulado.
Comemorando seu aniversário de 40 anos,
a Rosas de Ouro apresentou no Anhembi o enredo "O Reino dos Justus", que conta a história fictícia de rei húngaro.
O desfile homenageou o empresário Roberto Justus, que saiu no último carro com sua mulher, Ticiane Pinheiro.
A escola fez uma apresentação luxuosa, com fantasias bem coloridas e cheia de referências medievais. Um dos destaques foi a comissão de frente, que trouxe um livro de conto de fadas gigante, de onde saíam os bailarinos.
Com o "Esplendor da África no reinado da folia", a
Acadêmicos do Tucuruvi foi a penúltima escola a entrar no sambódromo no primeiro dia de desfiles. Ela recriou a história arcaica do continente e lembrou as belezas da cultura africana.
Os surdos da bateria do mestre Adamastor foram os mais enfeitados da primeira noite. Eles traziam fotografias de animais africanos, assim como as caixas da bateria não ficaram para trás, que tinham a ilustração de um guerreiro zulu.
Com o dia já claro, a
Mancha Verde desfilou um enredo sobre o candomblé e a humildade. O samba chamou a atenção pela animação. O ex-goleiro Marcos, ídolo do Palmeiras, desfilou com a família no último carro da escola.
Os destaques da apresentação foram a comissão de frente, que representou 14 orixás, e o terceiro carro: com 15 abóboras recheadas de joias. A alegoria representava a recompensa de Odu-Obará que, rejeitado pelos orixás irmãos, os recebe bem em sua casa e ganha as abóboras cheias de jóias. Já o segundo carro jogava fitas coloridas. (Fonte: Folha.com)
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