A imagem não era de um jogador ou técnico, mas de Michael Jackson, amigo do dono do clube, o bilionário egípcio Mohamed Al Fayed.

A estátua do cantor foi construída para ser instalada na Harrods, megaloja de departamentos de Al Fayed, mas que foi vendida pelo empresário em maio do ano passado.

Al Fayed achou, então, que o estádio do Fulham era o local mais apropriado para a homenagem, o que revoltou a torcida.

"Bizarro? Por que é bizarro? Se alguns torcedores burros não entendem e não apreciam tamanho presente, eles podem ir para o inferno. Não quero que eles torçam para o Fulham. Se não acreditam nas mesmas coisas que eu, podem ir torcer para o Chelsea", respondeu um irritado Al Fayed aos protestos da torcida.

A única ligação de Jackson com o clube inglês consiste em ter assistido a uma partida ao lado de Al Fayed, em 1.999.

O técnico do Fulham, Mark Hughes, defendeu a homenagem.

"O que tem que ser julgado, são as razões por trás da homenagem. E as razões são que ele era um amigo pessoal do presidente do Fulham, e ele, obviamente, quer marcar isso e fazer as pessoas entenderem o respeito e o carinho que ele tem por esse cara. Mas, realmente, não temos que questionar os motivos do presidente", declarou o treinador.

Alheio à polêmica do lado de fora do Craven Cottage, dentro do estádio o Fulham fez bonito e derrotou o Blackpool por 3 a 0, com gols de Zamora (duas vezes) e Etuhu. (Fonte:Folha)