Anônimos ou conhecidos, os voluntários fazem a diferença em Itatiba e em todo o país. Eles cuidam de pacientes com câncer, dependentes químicos, dão amor e atenção a crianças e idosos abandonados, ouvem e aconselham pessoas com depressão, enfim, fazem o que podem sem receber nenhuma recompensa financeira. A Prefeitura de Itatiba conta, atualmente, com cerca de 100 voluntários, sendo 70 professores do Centro de Capacitação Solidária e outros 30 que trabalham gratuitamente em eventos promovidos pelo Fundo Social de Solidariedade.
O Dia Nacional do Voluntariado foi instituído em 28 de agosto de 1985, a partir daí essas pessoas especiais que dedicam grande parte do seu tempo a ajudar o próximo são homenageadas. “O povo de Itatiba é muito solidário. O gesto solidário faz parte da nossa cultura...”, comentou a Primeira-dama e Presidente do Fundo Social de Solidariedade, Profª. Cássia Helena Benaglia Fattori.
Vida dedicada ao voluntariado
Eduardo Cintra, 47, é uma destas pessoas que dão sentido à própria vida porque sabem exatamente o significado da palavra voluntário. “Servir é muito melhor do que ser servido, pois nos dá uma gratificação muito grande. É muito importante para mim poder fazer o bem às pessoas e praticar a cidadania”, disse.
Em Itatiba há 20 anos, atualmente ele trabalha como voluntário para a AMEO – Associação da Medula Óssea, Abraz – Associação Brasileira de Alzheimer, é membro do Conselho Municipal de Saúde e dá aulas nos cursos de Qualidade no Atendimento ao Cliente e Auxiliar de Escritório no Centro de Capacitação Solidária do FSS. “Além de ser voluntário, sempre trabalhei com vendas. Então decidir me envolver com o Centro de Capacitação por acreditar muito neste projeto .. Passando os meus conhecimentos e permitindo que as pessoas se desenvolvam, além do voluntariado estou praticando a cidadania”, explica.
Amor e dedicação
Ivany Arruda é voluntária da Rede de Combate ao Câncer há mais de 20 anos. Há pouco mais de três anos decidiu também ajudar o FSS se tornando voluntária na organização e realização de eventos. Para ela além de trabalhar com amor, ser voluntário significa assumir um grande compromisso com a sociedade. “É preciso se doar com amor. E não adianta ser voluntário sem ter responsabilidade. É um compromisso muito sério, que não pode ser colocado em segundo plano”, comenta.
E não é porque dedica grande parte do seu dia a ajudar aqueles que precisam, que Ivany esquece da família e dos compromissos particulares. “Eu corro para trabalhar muito, cuidar da casa, dos filhos e de mim. E é possível fazer tudo isso, com carinho e bem feito, é só saber administrar o tempo. Vale a pena, pois, quando me deito para dormir, sinto que cumpri a minha missão”, conta.
Dividindo conhecimentos
O empresário Edvaldo Carrara foi uma das primeiras pessoas que acreditaram no projeto de Capacitação Solidária da Cidade de Itatiba. Ele se tornou professor voluntário antes mesmo da inauguração do prédio que hoje abriga a maioria dos cursos oferecidos pelo FSS. Proprietário da empresa Carrantos, Edvaldo iniciou o curso de Controlador de Acesso em 2009 e, até agora já deu aulas para cerca de 60 pessoas, gratuitamente. “Ser voluntário é muito bom. Melhor ainda quando podemos dividir conhecimentos e ajudar estas pessoas a crescerem”, disse. Por meio da sua própria empresa Edvaldo já contratou mais de 20 pessoas que fizeram cursos no FSS.
Ajuda a qualquer idade
José Nogueira Gaudêncio Júnior, 18, é a prova de que muitos jovens estão dispostos a mudar o mundo. Hoje, muitos deles, assim como José, descobriram um caminho bonito e gratificante para a mudança: o do trabalho voluntário. “Sou aluno do curso Técnico em Programação da Etec Rosa Perrone Scavone, e estimulado pelos professores, decidi passar um pouco do meu conhecimento para as pessoas no Centro de Capacitação Solidária”, comentou.
Ele já deu aulas para cerca de 80 pessoas e iniciou agora uma nova turma de Informática para iniciantes. “Acredito que os jovens precisam compreender mais a importância do trabalho voluntário. Além de contribuirmos para uma grande mudança na sociedade é uma ótima oportunidade para aprendermos também. Não só sobre a nossa profissão, mas também aprender com as histórias de vida das pessoas que ajudamos”, completou.(Fonte: ACPMI)
Fotos:(Esquerda p/ Direita)
Eduardo Cintra, 47 - AMEO – Associação da Medula Óssea, Abraz – Associação Brasileira de Alzheimer, é membro do Conselho Municipal de Saúde e dá aulas nos cursos de Qualidade no Atendimento ao Cliente e Auxiliar de Escritório no Centro de Capacitação Solidária do FSS
Edvaldo Carrara - Empresário e proprietário da empresa Carrantos. Ministra aulas de controle de acesso no FSS desde 2009
Ivany Arruda(Primeira a esquerda) é voluntária da Rede de Combate ao Câncer há mais de 20 anos. Voluntária FSS de Itatiba na organização e realização de eventos
José Nogueira Gaudêncio Júnior (Boné ), 18. Professor voluntário do FSS em informática para iniciantes
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